A cerejeira florida encanta as festas do centésimo aniversário da emigração em escala de japoneses para o Brasil nesse ano de dois mil e oito.
Das formosas flores variados frutos foram surgindo por aqui aos borbotões, como novas plantas alimentícias e seus sabores diferentes, com a alcachofra sendo a mais lembrada, mas também pontuando a uva rubi, a alface americana, o gengibre, sem esquecer o grande impulso que deram ao algodão, à batata-doce e à pimenta-do-reino. Contudo, este espaço está reservado para conhecer um pouco do fruto fitossanitário legado pelo povo daquela nação.
É impositivo mencionar a enorme contribuição que os descendentes daquela primeira leva emprestaram e emprestam à academia brasileira no quesito da sanidade vegetal. Professores e pesquisadores pontuam em nossas escolas de agronomia e em nossas instituições de pesquisa. Não se deve cair na armadilha de citar uns e outros, tantos seriam os olvidados até a tinta interromper a relação, por falta.
A competição por alimentos entre homens e pragas é bíblica. Infelizmente não é uma competição esportiva, é uma guerra, uma guerra pela sobrevivência. Nesse sentido a humanidade desenvolveu armas químicas para se proteger dos insetos, das ervas daninhas, das doenças e toda sorte de pragas.
Na segunda metade do século passado, logo após a era inicial dos organoclorados e parte da família organofosforada , o Japão foi o país que mais desenvolveu moléculas para somar ao arsenal mundial denominado de pesticida. Empresas como Hokko, Ihara, Ishihara Sangyo Kaisha-ISK, Kanesho, Kumiai, Kureha, Mitsubishi, Mitsui, Nihon Noyaku, Nippon Soda, Nissan, Otsuka, Sankei, Sankyo, SDS Biotech, Sumitomo, Takeda, Toyo Menka, Yamamoto e outras que o conhecimento desse articulista não alcançou apresentaram produtos que realmente minoraram as perdas das safras agrícolas e ajudaram a colocar mais alimento na mesa dos homens.