A cidade de Maringá, no Paraná, será a capital nacional do setor aeroagrícola no ano que vem, por conta do Congresso de Aviação Agrícola 2018, que vai ocorrer de 6 a 9 de agosto, na Sociedade Rural, localizada Avenida Colombo, 2186.
Conforme o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, a definição por Maringá levou em conta a estrutura do pavilhão principal do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, onde ocorrerão a mostra de tecnologias e equipamentos e as palestras e debates com autoridades, pesquisadores do setor.
“Também foram fundamentais os fatos de Maringá ter aeroporto próprio e uma boa rede hoteleira. Além da localização da cidade estar em um ponto acessível para os participantes do Centro-Oeste, sudeste e Sul”, ressalta Colle. O diretor conta que a batida de martelo pela cidade veio com o fechamento da parceria, na última terça-feira (dia 31), com a Sociedade Rural de Maringá, que administra o Parque. “A Sociedade Rural será um dos grandes parceiros do Sindag nesse evento”.
Expectativas para o Congresso de Aviação Agrícola 2018
O Congresso de Aviação Agrícola 2018 já nasce com a meta de ser maior ainda do que a edição deste ano, ocorrida em agosto, em Canela/RS – e que já havia sido recordista. “Foram 71 expositores na edição 2017 e para o ano que vem planejamos uma estrutura para 100 espaços”, ressalta a coordenadora de Marketing do Sindag, Marília Güenter. Além disso, o sindicato aeroagrícola aposta em um público pelo menos 50% maior do que no evento ocorrido em Canela, que reuniu cerca de 2 mil pessoas.
Outra novidade para 2018 será um dia a mais na programação. Como no ano que vem a programação principal não será em aeródromo (como ocorria desde 2012), o evento terá seu primeiro dia com demonstrações de aeronaves e equipamentos no Aeródromo Recanto das Águias (cerca de 10 quilômetros ao norte da cidade).
E também com um formato diferente nas demonstrações: enquanto nos anos anteriores eram apenas voos simulando pulverizações, desta vez a ideia é que nas simulações de campo os equipamentos sejam avaliados tecnicamente por especialistas. “Isso tornará tudo mais interessante para os operadores e os expositores poderão depois repercutir esses resultados durante o restante da programação em seus estandes”, explica Marília.
O Brasil tem a segunda maior e uma das melhores frotas aeroagrícolas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 2 mil aeronaves. A aviação é a única ferramenta para o trato de lavouras com legislação específica e a que tem a tecnologia mais avançada. Nas frotas por Estado, o topo do ranking ainda é do Mato Grosso, com 462 aeronaves, seguido do Rio Grande do Sul, com 418, e de São Paulo, com 311 aviões agrícolas registrados.
O Paraná aparece em quinto na lista, com 140 aviões, atrás ainda de Goiás (277). Porém, no ranking de empresas do setor, os Paranaenses estão em terceiro, com 25 empresas. Atrás de São Paulo (38) e do Rio Grande do Sul (77).
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Fonte: Folha Agrícola