O cultivo de plantas Pinus do Chile pode ter diversas finalidades como produção de lápis, laminados, postes, madeira serrada, pallets, compensados, papel, MDF e até compostagem, dentre outras. No Brasil, a introdução de espécies do gênero foi iniciada em 1936, com um incentivo ao reflorestamento devido à resistência à seca e temperaturas, as principais espécies foram: Pinus pinaster, P. elliottii, P. taeda, P. radiata, vindas da Europa, Estados Unidos e Chile.
Até o ano de 1974, pelo menos 60 milhões de árvores já haviam sido plantadas aqui. Atualmente, o uso de madeiras de pinus tem crescido no Brasil e a espécie Pinus taeda tem a maior área cultivada no país, com aproximadamente, um milhão de hectares no Sul, com destaque para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Recentemente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, estabeleceu os requisitos fitossanitários para a importação de mudas in vitro de Pinus taeda vindas do Chile [1]. A comercialização das mudas deve ser realizada em meio de cultura estéril, com embalagens hermeticamente fechadas, sendo inspecionadas no ponto de entrada no país.
Estas medidas são para evitar a introdução e disseminação de insetos e/ou doenças que possam oferecer ameaça à silvicultura no Brasil, além de contribuir para a qualidade e produtividade das plantações.
Após a importação dos pinus é preciso acompanhar o desenvolvimento e realizar um bom manejo de pragas, uma vez que, no Brasil, há ocorrência de pragas que as atacam como o pulgão dos pinus (Cinara sp.) e a vespa da madeira (Sirex noctilio), que sugam seiva e se alimentam do tecido das plantas, respectivamente.
Fonte: Defesa Vegetal.Net