O Espírito Santo é o maior exportador de mamão do Brasil, que segue basicamente para países da União Europeia. Entretanto, menos de 1,6% do mamão brasileiro é exportado devido ao mercado internacional ser cada vez mais exigente e restritivo em relação aos problemas fitossanitários. Diante desse cenário, o Idaf lançou a Operação Papaya, uma série de procedimentos para garantir a diminuição dos danos causados por doenças como a meleira e o mosaico.
Dentre as iniciativas está a obrigatoriedade de cadastro das lavouras de mamão, instituída pela Instrução Normativa (IN) nº 002, publicada no Diário Oficial de 24 de abril de 2019, visando ao mapeamento de toda a produção.
Para o diretor-técnico do Idaf, Fabrício Fardin, as ações são necessárias para conscientizar o produtor sobre a importância do roguing, prática de eliminação de plantas doentes do campo de produção, para a defesa fitossanitária das plantações.
“Alguns produtores, por desinformação, acabam retardando o corte das plantas adoecidas, colocando em risco a própria produção e a dos produtores vizinhos. O mosaico e a meleira são doenças de difícil controle e rápida disseminação, tornando necessária uma rápida ação do produtor ao identificar os sintomas nas plantações”, disse Fardin.
Além das ações nas áreas rurais, o Idaf tem inserido a Operação Papaya tambmé na área urbana, ao orientar a população a efetuar o corte de mamoeiros, pois é comum a presença de doenças em plantas nos quintais de residências, utilizadas para o consumo próprio da fruta. Uma solução apresentada é a substituição do pé-de-mamão por um outro tipo de espécie frutífera, de acordo com as condições climáticas e de solo do município.
Fonte original: IDAF